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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Viva a vida!

Dona Almerinda de 83 anos saltando com Tarsis Tietbohl Gaúcho em Lençóis Paulista

Bem, a foto aí acima já diz muita coisa, mas queria refletir um pouco sobre o que a Dona Almerinda, duartinense de 83 anos, avó do meu amigo Dionisio, fez no começo deste mês, dia 2 de setembro. Ela viu uma foto na capa do Jornal da Cidade de Bauru (esta talvez?) e disse ao seu filho Juarez Mendes Barbosa que gostaria de saltar de paraquedas. De novo. Pois é! Porque ela já havia saltado uma vez antes, em 2007! Seu filho marcou o horário com a equipe Sky Radical e no dia seguinte estava lá a Dona Almerinda fazendo seu segundo salto!

Diz aí se a Dona Almerinda não é um exemplo de vida? 83 anos de idade e ela quer mais é viver, continuar vivendo, continuar curtindo a vida. E ela está certíssima. E o filho dela também. A vida é o maior presente que a gente tem e pode ter, e temos que aproveitá-lo ao máximo. Se estamos com vontade de fazer algo bom, que faça bem a nós e aos outros, temos que fazer, matar a vontade, correr riscos (não precisa correr riscos que nem esse cara aqui...).

A vida é muito curta e rápida pra gente ficar se lamentando o dia todo, dizendo que as coisas não dão certo, que está com dor aqui e ali. Há muita coisa boa pra se fazer, muito pra se ver e se viver, muita gente pra conhecer nesse planeta e tem gente que passa o dia todo na frente da TV ou do computador. Pra mim, fazer isso é um desperdício. Quer ver TV, ok, veja um pouco. 2 horas por dia está ótimo. Mais que isso não. Pare de ver a vida através de uma caixa retangular (mesmo que seja LED, 3D ou uma SmartTV). Quer e precisa usar o computador? OK, use. Mas moderadamente. Pare de escrever emails, postar no Twitter/Facebook/Orkut e vá encontrar as pessoas cara a cara. Tem todo um mundo lá fora de coisas e pessoas interessantes e você está aí trancado na sua casa de pijama? Vá dar uma volta, conhecer pessoas novas, ler um livro no parque. Vá viajar. Vá brincar com seus cachorros, seus gatos. Vá ouvir os passarinhos. Enfim, vá viver!

Para fechar, uma música:



Um pouco mais sobre o que penso da vida aqui.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Minha 1.ª vez em um estádio de futebol



Torço pelo Corinthians desde sempre, mas nunca havia ido ao estádio ver o Timão jogar. Quando eu ainda morava em Guarulhos, meu irmão André sempre ia e vira e mexe falava pra eu ir com ele. Mas em geral ele ia de quarta à noite e eu, CDF que era, dizia que tinha que acordar cedo no dia seguinte pra ir à escola ou à faculdade e nunca ia com ele. Depois da faculdade, me casei com o Leo (que infelizmente é são-paulino) e fomos morar no interior, daí ficou ainda mais difícil ir ao estádio. Ano passado quase fomos em julho, em um jogo pelo Campeonato Brasileiro contra o Vasco, mas estava bem frio e acabei desistindo.

Semana passada, estava eu navegando pelo Twitter e vi este tweet da conta oficial do Corinthians no Twitter falando do jogo do Corinthians contra o Grêmio que seria no sábado dia 8 de setembro e deu aquela vontade de ir. A gente ia a SP no feriado de 7 de setembro para um casamento que seria na sexta e no sábado a gente não tinha nada para fazer. Decidimos ir.

No sábado de manhã fomos até o Pacaembu comprar os ingressos. Optamos pela cadeira numerada. Era meio caro (70 reais) mas, como foi minha primeira vez, abri a mão, fora que parecia um dos melhores lugares para se ter uma visão legal do campo. Eu e Leo chegamos à bilheteria para comprar e pediram nossos documentos. O Leo tinha deixado no carro, então voltamos pra pegar. Na verdade, eu fiquei esperando na frente do estádio, porque para chegar ao carro tinha que subir aquela super escadaria do lado de fora do Pacaembu. Enquanto o Leo não chegava perguntei como era permitido pagar e o guardinha da bilheteria disse que só aceitavam dinheiro. Abri a carteira e vi que não tinha dinheiro suficiente... Leo chegou e tivemos que subir a escada de novo pra procurar um banco e sacar dinheiro. Pô, poderiam facilitar a vida dos torcedores e aceitar cartão de débito pelo menos, né? Imagina alguém que vai comprar ingresso pra família toda. A pessoa tem que ficar andando pela cidade com maior grana na carteira...


Conseguimos sacar o dinheiro, voltamos ao Pacaembu (descemos a escada de novo) e compramos os ingressos. Aproveitamos que o estádio estava aberto e demos uma entradinha. Já fiquei super feliz e emocionada. Estavam preparando o gramado para o jogo de logo mais. Saímos e vimos que o Museu do Futebol estava aberto, então resolvemos conhecer. Seis reais a entrada inteira e 3 a meia.



Logo na entrada, uma parede lotada de imagens enquadradas de futebol. De jogadores, flâmulas, mascotes de times, bandeiras, propagandas da época e Pelé, muito Pelé. Demais. Você sobe as escadas e dá de cara com o Rei, dando as boas-vindas. Todas as salas depois foram muito bem pensadas e realmente vale a pena conhecer. É bem emocionante, de encher os olhos de lágrima em vários momentos. Depois da visita, voltamos a Guarulhos para descansar e esperar pelo jogo à noite.


Eu já estava um pouco ansiosa e quando fomos chegando perto do estádio, a emoção foi se aproximando. Pessoas vendendo bandeiras nos semáforos, torcedores com a camisa do Corinthians indo para o estádio a pé ou dentro dos carros. Vários procurando uma vaga para estacionar e o trânsito foi parando. O jogo era às 21 e era umas 20 e alguma coisa e comecei a achar que eu fosse entrar no estádio com o jogo já começado (a desesperada). Nossa entrada era pelo portão 17 e o Leo parou o carro nas ruas de trás dessa parte do estádio. Mais precisamente na Rua Ceará. Um lugar tranquilo e sem flanelinha. Fomos andando e demos numa vielinha que dava na frente do portão 17! Pegamos e fila e entramos no Pacaembu!

Só de pisar lá e ver a torcida lá dentro fiquei super feliz. Até achei que ia chorar de emoção, mas aguentei, hehe. Já tinha bastante gente, mas tinha muita gente lá fora ainda. O estádio não lotou, mas por ser sábado à noite e o Corinthians estar no meio da tabela, até que o público de 26 mil pessoas foi bem grande. Torcida fiel é outra coisa...

Entramos 20h30, meia hora antes de o jogo começar e o Julio Cesar já estava em campo treinando! Logo ele saiu e às 20h50 começaram a anunciar a escalação dos times pelo alto-falante (e os nomes dos jogadores também apareciam no telão) e os jogadores, técnicos e arbitragem começaram a entrar em campo. O hino nacional foi executado, os jogadores se cumprimentaram e se posicionaram para começar a jogar.



É muito diferente ver o jogo no estádio. Você tem que prestar muita atenção o tempo todo, senão perde algum lance e já era, não tem replay! Pra quem está acostumada a só assistir pela TV, foi meio estranho no início aquele silêncio, sem ninguém narrando nem comentando. São só os jogadores, o apito do juiz e a torcida. A gente ouve mesmo só a torcida e o apito. E é incrível como a torcida organizada do Corinthians não para de torcer um minuto desde a hora que entra no estádio. Daí você vê que acabar com as torcidas organizadas é um negócio absurdo. (O que as federações têm que fazer é arrumar outra maneira de acabar com as brigas entre torcidas, sem acabar com as torcidas: fiscalizando melhor com o uso de tecnologia quem entra no estádio, colocando filmadoras em vários pontos para identificar os brigões etc.) A torcida organizada é o que anima o estádio e ajuda a colocar o time pra cima, incentivar. Porque na hora que a Gaviões, a Camisa 12, a Estopim e todas as outras começam a cantar, os outros torcedores que estão no estádio (os torcedores "desorganizados") se animam e começam a cantar juntos, pra animar o time. Acho que não teria graça nenhuma ir a um estádio ver seu time jogar sem uma torcida organizada. 





5 minutos de jogo e o Corinthians se aproxima da área do Grêmio e Ralf marca o primeiro gol da partida! Fiquei super feliz e comecei a pular e gritar junto com a torcida loucamente! Não esperava que fosse sair um gol assim logo de cara, porque o Corinthians havia perdido na quarta-feira anterior para o Figueirense, que está na zona de rebaixamento. Mas cada jogo é um jogo, né?

Fiquei besta de tão feliz e 5 minutos depois Guilherme marca outro pro Timão! Nossa, pé-quente virou meu apelido! Só precisava torcer pra que o placar continuasse bom para o Corinthians pelos quase 80 minutos seguintes... Acabou o primeiro tempo com a gente ganhando de 2 a 0!


Segundo tempo e o Corinthians toma um gol aos 13. Foi meio tenso com várias chances para o Grêmio, mas faltando 3 minutos para acabar o jogo, o Corinthians marca outro! Gol de Giovanni.

Assim que saiu esse gol, várias pessoas já começaram a levantar e ir embora talvez para não perder o metrô e a Gaviões começou a cantar: "Aqui tem um bando de louco..." e o juiz apitou!

Durante o jogo, a arbitragem fez várias lambanças. Juiz deu lateral pro Corinthians, bandeirinha foi "corrigir" e deu pro Grêmio, juiz fez sinal que "ele que mandava" e deu pro Corinthians. 2 pênaltis roubados do Corinthians (1 eu consegui ver por vídeo que foi pênalti mesmo e o juiz não deu, o outro ainda não consegui ver), e o juiz parece que esqueceu que podia dar cartão amarelo pro Grêmio. O 33 do Grêmio (Edilson) fazendo várias faltas graves e nada de amarelo pra ele... Incrível como roubam contra o Corinthians. É contra tudo e contra todos mesmo...

Enfim, não sei como eu pude ficar quase 35 anos da minha vida sem a experiência de ver um jogo do meu time no estádio! É de arrepiar e não vejo a hora de ir de novo! Aliás, o Leo disse que agora tenho que ir com ele a um jogo do São Paulo no Morumbi. Vamos começar a procurar uma data que dê certo de irmos pra Sampa... :D

Leo, o são-paulino no meio da torcida do Corinthians!



Melhores momentos em vídeo do jogo aqui. Mais sobre este jogo aqui e aqui.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Só a filosofia explica

A cada dia com mais vontade de mergulhar de vez na filosofia:





O que é a vida?

É uma oportunidade de fazer a diferença.

Tenho pensado bastante na resposta para essa pergunta ultimamente. 2012 está sendo um ano de muitos acontecimentos (pessoais) que estão mexendo com a minha cabeça e, por consequência disso, tenho me perguntado sobre várias coisas.

Quem assiste ao Provocações da TV Cultura já deve ter percebido que em todo programa, ao final da entrevista, o Antônio Abujamra pergunta aos entrevistados "O que é a vida?" e é muito interessante ver o que cada pessoa responde. E interessante também como as pessoas têm dificuldade de responder a essa pergunta. Claro, também não é uma pergunta fácil de ser respondida. Aliás, tem gente que morre e acho que em vida não conseguiu parar para pensar nisso.

Pois eu não quero ser mais uma dessas pessoas e, no momento, a resposta que dei ali em cima é a definição que mais faz sentido para mim. E quando digo "fazer a diferença", quero dizer fazer a diferença para o todo, e não apenas para você.

Não posso acreditar que o objetivo da vida seja tão egoísta como apenas nascer, crescer e morrer. Que as pessoas tenham que viver apenas para si mesmas, em busca só dos seus próprios sonhos e quereres, sem enxergarem e se importarem que vivem em um lugar maluco cheio de outras pessoas e que elas podem ajudar algumas dessas pessoas, que podem precisar da sua ajuda, e podem tornar a vida nesse lugar maluco um pouco melhor.

Acho que tenho feito pouco quanto a isso. Pretendo fazer mais. E farei.

Esse foi o solilóquio de hoje. 
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Logo depois que escrevi, assisti a um trecho de um Provocações com um cara que adoro que é o Wagner Moura e achei perfeito para colocar aqui. Ele também "responde" à pergunta e dá pra pensar bastante também no que ele fala no final (principalmente em tempos de redes sociais etc). Esse programa é de 2008, mas sempre atual.



segunda-feira, 2 de julho de 2012

Você está fazendo o que ama neste momento?

"Você está fazendo o que ama neste momento? Não? Então comece! O relógio está correndo e sua vida está com pressa! Descubra o propósito de sua vida e faça acontecer."

Com essa frase, acho que já deu pra ficar com vontade de assistir ao vídeo. Produção muito boa da Box1824, uma empresa brasileira de pesquisa especializada em tendências de comportamento e consumo. Assistam, vale a pena!

quinta-feira, 22 de março de 2012

Você precisa sair do Facebook

Ontem assisti no canal GNT ao documentário "Mark Zuckerberg: Por Dentro do Facebook. O nome do documentário em inglês é "Mark Zuckerberg: Inside Facebook" e foi feito pela BBC, o que era de se esperar. Muito interessante e esclarecedor e faz a gente entender melhor e até ter outra visão sobre essa coisa gigante que virou o Facebook. Sugiro que assistam porque realmente vale a pena. O vídeo está abaixo, mas é só em inglês.



Achei muito interessante o que o B. J. Fogg, psicólogo pela Universidade de Stanford, disse em um determinado momento e isso só fez confirmar a conclusão a qual cheguei nesses últimos meses. Ele disse que a gente está em contato com muitas pessoas agora com quem não teria contato de outra forma. Ele nos proporciona muito mais relacionamentos, mas relacionamentos mais superficiais, e transforma os relacionamentos que eram fortes em mais fracos. Se você tem centenas de amigos no Facebook, não terá tempo nem energia para dedicar aos relacionamentos mais importantes. Eu particularmente tenho vivido isso. Apesar de ter 182 amigos (oh), sei que posso contar como amigos mesmo menos de 5, mas hoje em dia acho que esse número até diminuiu. As pessoas estão dando muito valor pra essa realidade paralela virtual proporcionada pela internet e você vê uma inversão de valores. Parece que esqueceram que as pessoas são muito mais interessantes na vida real e até, às vezes, parece que esqueceram que existe vida real! Muitos reclamam e falam mal do BBB, mas o Facebook me parece muitas vezes um BBB do mundo virtual. E ao saber que o Zuckerberg estudou Ciência da Computação e Psicologia na faculdade, você entende e aceita essa visão com muito mais facilidade.

Eu já "desativei" (porque não dá pra excluir, ela sempre ficará lá, basta fazer o login de novo com seu email e sua senha e pronto, você está de volta) minha conta algumas vezes, mas voltei e estou lá. Mas para conseguir ter uma "experiência saudável" cancelei a assinatura (melhor recurso do FB) de 44% dos meus "amigos", porque fiquei de saco cheio de ler coisas desagradáveis ou de gente que finge ter uma vida perfeita.

Sinto falta mesmo do contato real com pessoas reais, e não de pessoas que são outras na internet. Que são perfeitas e só fazem julgar outras pessoas ou pra usar a terminologia do FB, seus amigos.

Pra finalizar, deixo esse vídeo bem esclarecedor e com o qual concordo totalmente. Ele, junto com o documentário do Zuckerberg, foi o que deu origem a essa minha postagem. Espero que assistam até o fim. Se não quiser sair de vez do Facebook, fique pouco e vá viver a vida real! A vida é muito curta para a gente passar a maior parte dela conversando com as pessoas REALMENTE IMPORTANTES por meio de uma tela. E se essas pessoas não são tão importantes, por que você está dedicando tanto tempo a elas? Pra saber se aquela pessoa realmente é importante, tenho me perguntado: "antes da internet, eu falava com essa pessoa? Por carta, telefone? Se eu não falava com a pessoa nem por telefone, por que devo dedicar tanto da minha vida a ela pela internet?".

É claro que acho que ele tem uma utilidade de encurtar distâncias e há muitas coisas boas por lá (por isso ainda continuo por lá também), mas acho que o uso negativo tem pesado mais do que o positivo. Bem, é isso. Se não gostou do que eu escrevi, é claro que você pode dar e ter sua opinião. Ou ME JULGUE. É o que as pessoas mais sabem fazer ultimamente.


Atualização 1: achei o vídeo com legendas em português e coloquei aqui no lugar do outro.

Atualização 2: a resposta da Emily em vídeo:



Atualização 3: a resposta de uns brasileiros também em vídeo:

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Momento retrô - 1985 - Titãs

Das coisas boas que não voltam mais. 8 amigos malucos cantando rock no Brasil.
Do álbum Cabeça Dinossauro, um dos melhores discos de rock feitos até hoje, e eu tenho o vinil! \o/
Quer dizer, era do meu irmão André, mas como o toca-discos tá aqui na minha casa, o vinil agora é meu, hehehe.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Insight

Acho que comecei 2012 levando a vida muito a sério e aparentemente isso está fazendo mal só a mim.
O jeito é ser feliz e que se dane o resto?
Hein?