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quinta-feira, 26 de julho de 2012

O que é a vida?

É uma oportunidade de fazer a diferença.

Tenho pensado bastante na resposta para essa pergunta ultimamente. 2012 está sendo um ano de muitos acontecimentos (pessoais) que estão mexendo com a minha cabeça e, por consequência disso, tenho me perguntado sobre várias coisas.

Quem assiste ao Provocações da TV Cultura já deve ter percebido que em todo programa, ao final da entrevista, o Antônio Abujamra pergunta aos entrevistados "O que é a vida?" e é muito interessante ver o que cada pessoa responde. E interessante também como as pessoas têm dificuldade de responder a essa pergunta. Claro, também não é uma pergunta fácil de ser respondida. Aliás, tem gente que morre e acho que em vida não conseguiu parar para pensar nisso.

Pois eu não quero ser mais uma dessas pessoas e, no momento, a resposta que dei ali em cima é a definição que mais faz sentido para mim. E quando digo "fazer a diferença", quero dizer fazer a diferença para o todo, e não apenas para você.

Não posso acreditar que o objetivo da vida seja tão egoísta como apenas nascer, crescer e morrer. Que as pessoas tenham que viver apenas para si mesmas, em busca só dos seus próprios sonhos e quereres, sem enxergarem e se importarem que vivem em um lugar maluco cheio de outras pessoas e que elas podem ajudar algumas dessas pessoas, que podem precisar da sua ajuda, e podem tornar a vida nesse lugar maluco um pouco melhor.

Acho que tenho feito pouco quanto a isso. Pretendo fazer mais. E farei.

Esse foi o solilóquio de hoje. 
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Logo depois que escrevi, assisti a um trecho de um Provocações com um cara que adoro que é o Wagner Moura e achei perfeito para colocar aqui. Ele também "responde" à pergunta e dá pra pensar bastante também no que ele fala no final (principalmente em tempos de redes sociais etc). Esse programa é de 2008, mas sempre atual.



2 comentários:

  1. Eu acredito na frase "o que a gente leva da vida é a vida que a gente leva". Se a gente trata as pessoas com respeito, ajuda ao próximo, é gentil, está sempre "de bem com a consciência", é isso que vai ficar quando a gente partir. Aprendi isso com meu pai e foi assim que ele viveu. Ele nunca se preocupou com a casa bonita ou o carro do ano, mas todos que conviveram com ele lembram dele com carinho, de suas qualidades e defeitos, com saudade. É isso que quero pra mim. Quando deixar este mundo, quero que as pessoas tenham saudade em vez de pensarem "já vai tarde".

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    1. Eu também, Lu. Quero fazer algo de bom que fique. Acredito que nossa passagem por aqui tem que deixar algo de bom para quem fica, assim como seu pai deixou. Beijão.

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