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terça-feira, 8 de setembro de 2020

Por que sua cidade deveria ter um museu?

- preservar coleções e memória coletiva
- organizar o acesso a essa informação
- mostrar coleções e memória à sociedade
- comunicar ideias, valores, identidade
- servir ao desenvolvimento individual e coletivo
- interpretar culturas e grupos sociais
- educar informando
- produzir conhecimento

Foto minha de 15 de julho de 2005, no saudoso Museu de Duartina.
Tirada pelo meu irmão André.

"Museu: uma instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público e que adquire, conserva, investiga, difunde e expõe os testemunhos materiais do homem e de seu entorno, para educação e deleite da sociedade".

O museu é um retrato da sociedade, das pessoas que vivem em um lugar, e conta e preserva a história dessas pessoas ao longo do tempo. Ele mostra a evolução de um povo e suas inovações nesse período. Olhar para o passado é conhecer o que foi feito para que isso possa ser aprimorado e possa influenciar nosso presente de forma positiva.

O museu é um espaço cultural que tem o papel de informar e educar por meio de exposições permanentes, atividades recreativas, teatro, vídeo etc. É o espaço ideal para despertar a curiosidade, estimular a reflexão e o debate, promover a socialização e os princípios da cidadania, além de colaborar para a continuidade das transformações culturais.

Além disso, o museu é um grande atrativo turístico, pois, em geral, pessoas que visitam uma cidade pela primeira vez têm curiosidade de saber mais sobre aquele lugar e como ele surgiu. Os museus estão entre os campeões na lista do que fazer quando se visita algum lugar. E penso que as pessoas gostam de fazer isso porque o museu nos conecta como seres humanos que somos. Estamos cada um em um canto, vivendo nossas vidas, mas somos todos pessoas com histórias a serem compartilhadas e queremos também conhecer as histórias maravilhosas de outros seres. Aprendemos, melhoramos e evoluímos conhecendo outras pessoas, seja ao vivo ou por outro meio, se essa pessoa não estiver mais entre nós. 

Os museus possibilitam que a gente conheça a história dos nossos antepassados e de quem viveu antes de nós nessa terra que habitamos no momento.

A visão antiga é que o museu só serve para guardar objetos antigos e em desuso, mas muitos museus Brasil e mundo afora têm se atualizado para serem mais atrativos ao público com uma maior interação, não só com tecnologia (como o museu Casa de Portinari, em Brodowski, perto de Ribeirão Preto-SP), mas com palestras, rodas de conversa, debates, workshops ou oficinas.

Você tem curiosidade de saber mais sobre quem viveu antes de você em Duartina ou na cidade em que vive? Conta pra mim!
 
Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/museu-retrato-uma-sociedade.htm
https://www.slideshare.net/tetianaturyk/patrimnio-e-museus
https://pt.slideshare.net/JulianaGulka1/museu-8947222
https://slideplayer.com.br/slide/3191166/

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Adote uma ecobag no seu dia a dia

Todos nós deixamos de fazer diversas coisas durante a pandemia. Mas algo que todos continuam fazendo é comprar alimentos. E, a cada ida ao supermercado, quitanda, padaria, feira etc, trazemos sempre pra casa, junto com os alimentos, embalagens de papel e/ou plástico. 

Todo mundo também já ouviu falar que devemos ao máximo diminuir o uso de plástico no nosso dia a dia. Na verdade, o ideal seria a gente rever o nosso consumo como um todo, analisando a cada compra se realmente precisamos daquilo e se preocupando com a cadeia daquele produto. Ou seja, que caminhos aquela comida ou mercadoria percorreu até chegar a mim. (Mas isso fica pra outra postagem...)

Mas por que seria bom diminuir o uso do plástico? Uma sacola plástica dessas comuns de supermercado leva até 500 anos para se decompor na natureza. Pois é, 500 anos. Daí você pode dizer: “ah, mas elas serão recicladas...” Nem sempre. Aliás, aqui no Brasil, quase nunca. O Brasil é o 4º maior produtor de lixo plástico do mundo, atrás apenas de Estados Unidos, China e Índia, de acordo com uma pesquisa do WWF. O país também é um dos que menos recicla esse tipo de lixo: apenas 1,2% é reciclado. Pois é, 1,2%. Muito pouco. Por isso a urgência de reduzir o consumo, e não focar na reciclagem como solução.



O que podemos fazer então no nosso dia a dia pra usar menos plástico? Pra começar, se a gente quiser ajudar o planeta, precisamos nos informar e depois nos preparar. Agora que você tem a informação, prepare-se! Você deve ter alguma sacola de pano na sua casa. Pegue-a e deixe já dentro do seu carro, da bolsa ou perto da porta da sua casa. Assim, quando você for sair de novo, não vai esquecer dela. Com o tempo, isso vira um hábito, acredite! (Como agora temos o hábito de sempre colocar a máscara ao sair de casa.)

Essa ecobag da foto eu ganhei da minha amiga Aline e carrego na minha bolsa o tempo todo para recusar qualquer plástico possível aonde quer que eu vá. Depois me conta aqui se você já faz isso ou se gostou da dica e vai adotar esse novo hábito pro bem do nosso planeta!

Seja a mudança que você deseja ver no mundo!

sábado, 1 de agosto de 2020

Sou pré-candidata a vereadora em Duartina-SP


Sim! E por quê?

Quem me conhece sabe que estive envolvida diretamente até março do ano passado em alguns trabalhos voluntários, coordenando o Livro Vivo na Praça (que depois virou Cultura Viva na Praça) e o Fruto Urbano aqui em Duartina com meu marido Leonardo e sendo presidente do Conselho de Cultura da nossa cidade para tentar movimentar a cultura por aqui, para citar alguns trabalhos voluntários.

Em todos esses três projetos, doei o quanto pude do meu trabalho e até do meu dinheiro, obtido com meu trabalho como tradutora. Mas, em todos esses projetos, chegou um momento em que o apoio do poder público era necessário para que as coisas continuassem acontecendo ou começassem a acontecer, no caso do Conselho de Cultura. E, afinal, não é esse o papel do poder público?

Concluí então que, para as coisas realmente acontecerem, é preciso que a gente participe mais ativamente do poder público, estando lá mesmo, para legislar sobre as causas em que acreditamos.

Como a educação será melhor, se não houver nenhum professor na câmara de vereadores, lutando pela causa? Como teremos acesso à cultura e a saberes diversos, se não houver alguém lá que enxergue a relevância disso para a nossa vida? Como preservar e melhorar o ambiente em que vivemos, se esse assunto nem é conversado?

Foi quando respondi a essas perguntas que enxerguei que precisamos ocupar lugares onde realmente seremos ouvidos e teremos o poder real de mudar as coisas. E precisamos ter mais mulheres nesse lugar.

E é por isso que anuncio que sou pré-candidata a vereadora. Quero viver em uma cidade em que todas as pessoas possam ter uma qualidade de vida melhor e ter acesso a saberes diversos para terem o poder de modificar suas próprias vidas.

Por acreditar que informação é poder, continuarei compartilhando por aqui informações relevantes, principalmente neste ano em que temos o poder de escolher quem representará no poder público nossos desejos por uma cidade melhor. Vamos juntas e juntos!

domingo, 5 de julho de 2020

Como podemos melhorar o mundo?

Foto de setembro de 2003, tirada pelo meu irmão André Carvalho
É possível que o mundo em que a gente vive seja um lugar melhor?

Pode ser que, diante de tudo o que vemos acontecendo, a gente fique um pouco descrente de que as coisas podem mudar, e talvez a gente nem veja como elas podem mudar. Não sei vocês, mas eu mesma me sinto assim às vezes. Há dias em que me sinto bastante estimulada e outros em que vejo que há tanta coisa para mudar e melhorar que me pergunto por onde começar e me sinto até um pouco impotente. Mas o fato é que cansei de ficar desanimada e cansei de desistir.

Por onde então começar? Qual seria o primeiro passo e que caminho seguir?

No momento em que escrevo este texto, acabei de assistir no YouTube a um vídeo emocionante do Professor Pedro Calabrez, que me atraiu não só por eu gostar do conteúdo que o Pedro produz, mas também pelo título: "A Maior Lição de Buda e Jesus (Segundo a Ciência)". O vídeo me trouxe uma resposta de qual deve ser o nosso guia para realizar essa mudança que tanto desejamos para o mundo. 

De acordo com o vídeo, a maior lição do budismo é fazer o bem a todos os seres (e isso inclui humanos, não humanos e o planeta como um todo). A maior lição do cristianismo é que a gente ame ao próximo como Jesus nos amou. É ajudar o outro sem esperar nada em troca. Para o cristianismo, a vida que vale a pena ser vivida é aquela na qual você se entrega ao outro, faz bem ao outro sem pedir nada em troca. A vida boa é a vida em que a sua existência melhora a existência do outro.

Você concorda que, para as duas, a base é o amor? Ao fazermos o bem, o sentimento em questão é o amor. E a ciência também já comprovou que fazer o bem, ser altruísta, torna nossas vidas mais felizes e nos deixa mais saudáveis, como o Pedro Calabrez publicou aqui, para quem quiser ver as referências. 

Mas o que isso tem a ver com a pergunta que fiz lá em cima? Bem, se a melhor vida a ser vivida para todos é a vida cuja base deve ser o amor, acho que fica mais fácil a gente ter umas pistas do que seria um mundo melhor se ele fosse apenas baseado no amor.

Um mundo com amor tem brigas? Tem discórdia? Tem roubo? Tem disputa pra ver quem é o melhor profissional, ou quem tem o melhor celular, ou o melhor carro, ou a melhor casa? Pra saber quem ganha mais dinheiro, quem é mais bem-sucedido, quem se destaca mais na carreira, quem tem a maior quantidade de sapatos, de bolsas, de batons? Não, né?

Em um mundo com amor, esse tipo de competição não faz sentido. Aliás, a competição em si não faz sentido. O que importa é a colaboração, o trabalho em equipe. Só seremos melhores juntos E se todos formos melhores. O que eu tenho de melhor ou a mais, eu compartilho com você, e o que você tem de melhor ou a mais, você compartilha comigo. Conhecimento, por exemplo.

No mundo de amor, há paz. Se há paz, não há brigas, discussões. Todos estão concentrados em ter uma vida boa, mas também em que o outro tenha uma vida boa, pois, como escrevi ali em cima, a nossa existência melhora a vida do outro. Então, eu quero que você também esteja bem. Não quero, por exemplo, que você esteja comendo mal, ou com fome, com frio, doente, sem acesso aos cuidados com a saúde, sem acesso à água potável, saneamento, passando por dificuldades financeiras, morando na rua, ou em uma casa que esteja desmoronando, sem acesso à educação, cultura e ao conhecimento.




Nesse mundo, portanto, todos têm acesso a uma vida digna, uma vida sem escassez. Aliás, esses direitos estão na Constituição Federal do Brasil, artigo 6º: "São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição".


Mas sabemos muito bem só de ligar a TV ou ler o jornal que esses direitos não são assegurados. E, se eles não são assegurados, esta deve ser nossa meta: que eles sejam. Este é o caminho a seguir, o caminho da busca por igualdade no acesso aos direitos sociais.

Penso que o primeiro passo é termos consciência de que é este o caminho. Isso já dá um norte. E, a partir daí, podemos ir construindo planos e realizando ações para percorrermos esse caminho juntos. Pois só juntos faremos essa mudança. Cada um fazendo as suas pequenas mudanças cotidianas nas suas vidas e todos juntos fazendo aquelas mudanças maiores em prol do coletivo.


Que tipo de mudança você acha importante acontecer e quer ver no mundo? Que mudanças já realiza no seu dia a dia e gostaria de compartilhar para outras pessoas também realizarem nas suas vidas? Vamos juntos?

No próximo texto, vou escrever sobre quais seriam algumas ações iniciais para a mudança começar a acontecer. 


quarta-feira, 8 de abril de 2020

Estamos todos na fila



A cada minuto alguém deixa esse mundo para trás. 
Não sabemos quantas pessoas estão na nossa frente. 
Não dá para voltar para o fim da fila.
Não dá para sair da fila.
Nem evitar essa fila.
Então, enquanto esperamos a nossa vez:

Faça valer a pena cada momento vivido aqui na Terra. 
Tenha um propósito.
Motive pessoas!
Elogie mais, critique menos.
Faça um “ninguém” se sentir um alguém do seu lado.
Faça alguém sorrir. 
Faça a diferença. 
Faça as pazes. 
Faça com que as pessoas se sintam amadas. 
Tenha tempo para você.
Faça pequenos momentos serem grandes. 
Faça tudo o que tiver que fazer e vá além.
Viva novas experiências.
Prove novos sabores.
Não tenha arrependimentos por ter tentado além do que devia,
por ter valorizado alguém mais do que deveria,
por ter feito mais ou menos do que podia.
Tudo está no lugar certo.
As coisas só acontecem quando têm que acontecer.
Releve.
Não guarde mágoas.
Guarde apenas os aprendizados.
Liberte o rancor.
Transborde o amor.
Doe amor.
Ame, sem querer receber nada em troca.
Ame, pelo simples fato de você vibrar amor e ser amor.
Mas, sempre, ame a si mesmo antes de qualquer coisa. 

Esteja preparado para partir a qualquer momento. 
Não sabemos nosso lugar na fila. 
Prepare-se para deixar aqui apenas boas lembranças. 
Nossas mãos vão embora vazias. 
Não dá para levar malas, nem bens.
Prepare-se diariamente para levar consigo somente aquilo que tem guardado no coração. 🙏💛