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quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

TEXTÃO PRA FALAR DE ÁRVORES

🦜🌳🌱💦🍒


Tenho observado (acho que como outras pessoas) a quantidade de árvores que estão sendo cortadas ou drasticamente podadas em Duartina recentemente. 

Fruto Urbano solicitou este ano na Câmara de Vereadores que nossos edis pedissem ao departamento da prefeitura (ao qual cabe esse trabalho) um mapa das áreas verdes públicas da cidade para podermos retomar nosso trabalho. Até agora não obtivemos resposta alguma de ninguém. Já vai fazer 2 anos que esperamos por esse mapa. É, 2 ANOS. Quando a nova administração assumiu, em janeiro de 2016, prometeram ao Fruto Urbano Duartina esse mapa. Promessa ainda não cumprida. A impressão que me dá é que melhorar a qualidade de vida da nossa cidade com melhor qualidade do ar, clima mais ameno, sombra, proteção do solo, alimento para a população e para os animais não seja uma prioridade do governo local.

No entanto, enquanto isso, eu e o Leo continuamos nos dedicando à causa, fazendo mudas em casa e posteriormente plantando-as ou, quando possível, distribuindo a amigos que querem plantar em suas calçadas, casas ou sítios. Além disso, continuamos cuidando com muito amor e dedicação dos 3 ipês que temos plantado na calçada do nosso lar e das diversas árvores que plantamos na chácara dos meus pais.


Muita gente parece que só lembra das árvores nessa época do ano. Que tal, em vez de só apontarmos o dedo a quem claramente não se importa, a gente arregaçar as mangas e começar a fazer a diferença? Que tal você plantar uma árvore na calçada da sua casa, em vez de ficar amaldiçoando e odiando as árvores quando as folhas caem? Escolha uma árvore adequada. Não recomendo o oiti, por exemplo, que é a árvore que mais vemos em Duartina, e que solta folhas o ano todo, daí as pessoas pegarem raiva de árvore (que horror!).


Minha sugestão, que aprendi com o Gandhi, é que você SEJA A MUDANÇA QUE VOCÊ QUER VER NO MUNDO. 


Seja a mudança. Faça você algo para mudar as coisas. Pare de esperar por um salvador que vá resolver todos os problemas da cidade, do estado, do país, do planeta. Ele nunca virá. A solução está dentro de cada um de nós. Plante hoje mesmo uma árvore na sua calçada.


E sempre que você se deparar com algo que considera errado, pergunte a si mesmo o que você pode fazer para melhorar essa realidade.

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Moção de Aplauso para Fruto Urbano Duartina


Hoje, o Fruto Urbano de Duartina recebeu uma Moção de Aplausos concedida pela Câmara Municipal de Duartina, em reconhecimento às mais de mil árvores que já plantamos em nossa cidade com a ajuda dos voluntários mais maravilhosos que existem, sem os quais isso não teria sido possível. Agradecemos aos vereadores que enxergaram a importância do plantio de árvores frutíferas na área urbana, às pessoas que acreditam nessa causa e sempre nos ajudam e, de novo, aos plantadores de Duartina que sempre estão com a gente nos plantios! Estamos com saudades de plantar com vocês! 🌱😍
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Aproveitamos na ocasião para sugerir à Câmara que faça uma indicação conjunta à Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura de Duartina para que ela nos forneça um **mapa das áreas verdes públicas** para que possamos retomar nossas atividades o quanto antes e continuar plantando com a devida autorização. Enquanto esse dia não chega, o Leo continua aguando e cuidando das nossas mudas e elas continuam crescendo no nosso quintal e esperando ansiosamente pelo dia de ir para a terra de vez! 💚🌳
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Na foto, eu e o Leo com meus pais Leila e Leonel. Mais fotos aqui: https://goo.gl/Zr9GXo 

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

1 ano vegana!


Nem peixe! Nem queijo! 🙌🙌

Hoje comemoro com muita alegria (degustando esse bolo de chocolate feito pela Cibele Dal Corso!) 1 ano sem consumir nenhum ingrediente de origem animal e queria compartilhar com vocês algumas coisas sobre isso! 🎊🎈

Saúde melhorou muito, níveis de colesterol e glicemia ideais, tireoide em perfeito funcionamento, 8 quilos a menos e a consciência bem mais tranquila em todos os sentidos! Alguns outros benefícios:

🐮 371 vidas de animais salvas (no mínimo!) em um ano 🙏

💦 Milhões de litros de água economizados, que seriam usados para a produção de leite, queijo, carne etc... (para produzir 1 quilo de carne são necessários cerca de 7.500 litros de água 😧)

☁️ Redução significativa na emissão de CO2 na atmosfera (centenas de quilos a menos, o que seria equivalente a rodar 240km de carro por dia)

🌳 Redução do desmatamento da Amazônia e outras florestas (que seria feito para a criação de gado e do plantio de grãos para alimentar esses animais)

Bora começar a tentar ser o mais vegano possível? Comece pela #SegundaSemCarne. Tire a carne do seu prato toda segunda! Se quiser mais dicas, fale comigo! 😊

segunda-feira, 5 de março de 2018

Por que me tornei vegana

Do site www.sejavegano.com.br

Muita gente me pergunta por que me tornei vegana. São diversos motivos e encontrei esse texto abaixo na internet que é uma resposta perfeita. O que me fez despertar e me tornar vegana foi o meio ambiente, após assistir ao documentário What the Health, quando descobri que, de acordo com um relatório da ONU de 29/11/2006, criar animais para o abate produz mais gases do efeito estufa do que as emissões de todo o setor de transportes e é a maior causa de destruição da floresta tropical, destruição de habitat, espécies em extinção, zonas oceânicas mortas e do alto consumo de água doce. Manter essa quantidade de gado para abate requer muitos recursos do planeta, como 50% dos grãos produzidos no mundo para alimentá-los, 45% das terras do planeta e 30% da água do mundo. Mas o que me mantém vegana, desde 9 de agosto de 2017, são os motivos abaixo.

Se você quer ser vegano ou entender melhor os motivos dos veganos e o que ser vegano proporciona à sua saúde e ao planeta como um todo, leia abaixo. Não é impossível. Você consegue, se realmente quiser fazer algo a respeito da sua saúde e da saúde do planeta, e se esforçar um pouquinho! Você pode ser a mudança! Seja a mudança!

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Como estão vivendo hoje, em nosso planeta, os animais, esses seres tão incrivelmente maravilhosos e admiráveis?

Subjulgados, escravizados, inferiorizados, desrespeitados e o que eu costumo dizer “coisificados". Sim, como se fossem objetos para a utilidade de nós, seres humanos.

Desde o homem primitivo, a associação animal/homem é conhecida. Certos animais começaram a ser vistos como algo útil para o ser humano. Essa associação não é de forma alguma algo a ser recriminada. Pelo contrário, é a capacidade dessa comunhão em harmonia que permite alcançarmos altos níveis evolutivos para todas as espécies. Desde que isso seja justo para todos de igual forma. Respeitando a natureza e liberdade de cada um.

Animais domésticos, de estimação ou de produção, animais silvestres, selvagens, marinhos... todos, sem exceção, estão sendo massacrados diariamente pela mente egoica do ser humano.

Cães e gatos são produzidos e vendidos como produto. Com preços altos ou não. Não importa o quanto você pensa que ama seu animal de estimação. O fato é que ele foi produzido, exposto e comercializado como um produto qualquer. E em muitas ocasiões foi escolhido por uma aparência física, como um acessório de moda, um ícone de status, um desejo por possuir algo. Isso não é amor. Isso é desrespeito.

Aves e peixes são mantidos aprisionados para servirem como pet de estimação. Não importa o quão limpos estejam a gaiola ou o aquário, quantos brinquedinhos tenham lá dentro, quão cara é a ração que você oferece. Isso é apenas uma prisão de luxo. Mas ainda prisão. Isso também não é amor. É egoísmo.  

Os animais sem raça definida são na grande maioria das vezes ignorados, descartados, abandonados.  

Vacas, galinhas, porcos e peixes são criados em linha de produção. Não se respeitando suas necessidades de convívio em grupo, seus ciclos biológicos, sua liberdade, seus sentimentos. Têm suas vidas reduzidas, muitas vezes sobrevivendo sob verdadeiro regime de tortura, tudo para servirem de alimento, ou virarem produtos para vestiário e acessórios fúteis.   

Cavalos, burros, mulas, jumentos, todos animais de carga e tração. São utilizados até a exaustão, lhes sendo negados descanso e tratamento adequado. E quando envelhecem são deixados de lado, trocados por um mais jovem ou por veículo convencional.

Animais silvestres e exóticos são mantidos em cativeiro com o pretexto de serem estudados e se reproduzirem. Mas são expostos ao público, que muitas vezes os irritam, perturbam, os expõem ao ridículo, obrigando-os a realizarem truques, saltos em piscinas minúsculas quando comparadas à imensidão de um oceano. E pura e simplesmente para entretenimento. Diversão. Lazer. Esses indivíduos acabam por manifestar inúmeras alterações de comportamento. Automutilação por stress de cativeiro. Agressividade. Apatia. Depressão. Transtorno obsessivo compulsivo.

E como o que estamos fazendo com eles afeta nossa espiritualidade? Como altera a energia do planeta?  

O sopro da vida nos foi oferecido pelo Todo.

Respeitar o sopro da vida é fundamental para alcançarmos a espiritualidade. E respeitar não apenas o nosso, mas o de todos.

O sofrimento coletivo, quer seja humano, dos animais ou da natureza não é compatível com a Luz. Com o Amor Incondicional. Com o Todo.   

O sofrimento coletivo gera cargas energéticas fortíssimas, alterando campos magnéticos, trazendo desequilíbrio, desarmonia, nos afastando da união com a Totalidade.

O que fazer para tentar amenizar todo esse sofrimento coletivo dos animais?  Existe uma forma simples? Algo que se possa fazer no dia a dia?  Algo que esteja ao alcance de todos?

São inúmeras as formas, mas para simplificar três. Respeitar. Amar incondicionalmente. Ajudar.

Respeitar a todos os animais do planeta. Como fazer isso? Procurando usar cada vez menos produtos de origem animal. Lã, couro, pelos, peles. Consumir cada vez menos, ou não consumir, produtos de origem animal. Carne e seus derivados. Leite e demais laticínios. Ovos. Mel. Procurar produtos de beleza, higiene e limpeza que não testem em animais. Não visitar circos com animais, zoológicos e parques aquáticos. Não comprar animais de pessoas que você saiba que os reproduz com fins comerciais. Não comprar animais em pet shops. Não comprar animais silvestres em estradas. Não realizar passeios em carroças e jarretes para turistas.

Amar incondicionalmente. Não adotar um animal pela sua aparência. Não ter um animal de estimação que você necessite aprisioná-lo em uma gaiola ou aquário. Entender que pombos e ratos não têm culpa por terem se transformado em pragas urbanas por nossa incompetência em administrar a poluição e lixo gerados por nós em grandes centros.  Entender que não se pode amar uma ou duas espécies e comer outras. Amar a todos da mesma forma como se ama o seu animal de estimação.

Ajudar. Apoiar causas em prol do bem estar animal. Fazer doações para entidades idôneas que cuidem de animais abandonados. Adotar animais de centros de controle de zoonoses  ou de protetores que os resgatem das ruas. Comprar produtos de ONGs. Divulgar o bem estar animal de forma plácida e constante.

No final, o grande beneficiado será sempre nós mesmos. Alimentação mais saudável. Consciência em paz por não estimular sofrimento algum. Controle de um consumismo desnecessário. E a alegria de poder ajudar de alguma forma.  


Texto de Dra. Maria José S. Freitas
Médica Veterinária e mãe de 113 filhos
Fonte: http://www.aschavesdenefertiti.com.br/irmos-animais


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Se você chegou até o final do seu texto, parabéns e muito obrigada! Os animais, que não têm voz, agradecem! Se quiser ir além, sugiro fortemente que você assista ao vídeo abaixo até o fim, sem desviar o olhar. Daí, tome a atitude ou não de ser vegano. Mas o importante é que agora você está bem informado!

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Sobre corporações

Por Gustavo Gitti

As corporações nos dominam exatamente onde não estamos sabendo nos organizar em comunidade:
Não nos oferecemos sentido e apoio, então é exatamente disso que se alimenta a indústria dos psicofármacos.
Não temos muitos pequenos ídolos e referenciais dentro das micro redes e comunidades, então nos fascinamos com celebridades mantidas por estruturas gigantescas com foco em publicidade e dinheiro. Ao divulgar uma celebridade, estamos divulgando uma corporação, sendo que poderíamos nos dedicar a admirar e apoiar os seres ao nosso redor que ainda são só seres comuns sem uma indústria por trás.
Não usamos torrent, então pagamos para uma empresa gigante de streaming.
Não incluímos equilíbrio emocional nas pequenas escolas, então já estão surgindo grandes empresas vendendo isso como um pacote pronto.
Não fazemos pão ou compramos do vizinho que faz, então as grandes redes sem face prosperam.
Não valorizamos as grandes tradições de sabedoria que seguem há pelo menos dois milênios com independência das corporações e até mesmo dos governos, então buscamos sabedoria em programas de coaching com ™.
Não trocamos roupas o suficiente, então a indústria da moda segue com trabalho escravo e produção desnecessária.
Não apoiamos o suficiente os pequenos veículos de jornalismo (como a Agência Pública), então ainda nos distraímos com o que grandes jornais e portais nos arremessam todo dia.
Não valorizamos nossa própria atenção, não criamos espaços de conversa e colaboração, então deixamos que o espaço em que isso aconteça seja uma sala apertada no prédio virtual dessa corporação: "Mark, vou conversar aqui e você pode usar tudo o que eu disser e minha própria face para vender anúncios para infinitas empresas e lucrar infinitamente usando minha atenção, minhas conversas, minha vida. É o preço de chegar nas pessoas, pois elas todas estão aqui também e eu não sei direito como me comunicar com elas para que a gente crie uma outra sala lá na praça, sem anúncios."
Trocamos pouco dinheiro entre nós (contribuindo, apoiando a vida de cada um), então recebemos salários de grandes corporações e gastamos esses salários em outras grandes corporações — colocamos nossas habilidades todas a serviço do interesse de 0,1% da população, sendo que seríamos mais felizes se colocássemos nossas habilidades a serviço de mais gente (mas para isso precisamos nos organizar e nos bancar). O dinheiro entra e sai da comunidade, nunca fica e é reinvestido na comunidade.
Claro, algum nível de corporação é útil, mas a coisa está desregulada. Alguém poderia dizer: "Sem tantas corporações, a humanidade não produziria 800 novos filmes por ano." Mas precisamos mesmo disso tudo? Você não trocaria 800 filmes de entretenimento vindos de Hollywood por um só documentário feito na sua comunidade? Boa parte desse crescimento desequilibrado vem de deixarmos as corporações inflarem para muito além da escala da experiência humana, com referenciais que não mais dizem respeito à vida de cada ser.