sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Filme 2: "Peur(s) du noir" (2007)
O segundo filme da lista (se não sabe do que eu estou falando, leia a postagem anterior) foi o "Peur(s) du noir" (Medo da escuridão), uma animação francesa em preto e branco de 2007. Leia no imdb sobre ela. De novo, minha primeira atitude foi hesitar e lançar um "ah, é animação, acho que isso não vai dar certo". Para o que o Leo respondeu: "Tá bom, então escolhe qual filme você quer ver, se não quiser seguir a ordem alfabética". Antes de eu fazer a gente se desviar do caminho que havia sido traçado, nós paramos uns minutos para passar um remedinho na pata da Kaya, nossa doberman, o que foi bom para eu pensar e decidir que o combinado foi seguir a lista, então vamos seguir a lista e abraçar a experiência.
A primeira animação (de 5) conta a história de um nobre passeando em um campo com 4 cachorros enormes e nervosos até que encontram um menino em um morro e um dos cachorros "escapa" e corre atrás do menino. Depois disso, há uma intervenção com umas animações abstratas e uma mulher falando umas coisas meio malucas. Isso acontece o filme todo entre uma animação e outra. Começa depois a segunda animação. Todas as animações têm uma característica comum, que é o terror e histórias assustadoras e horríveis, e uma característica única, porque cada uma delas é de um artista diferente.
Apesar de não ser fã de animações nem de filmes de terror (eu só assistia quando tínhamos uma locadora de DVD e precisava assistir para indicar aos clientes), eu gostei, porque achei o trabalho das animações muito artístico e bem feito e as histórias realmente me deram medo (tenho medo por natureza e sempre tenho pesadelo quando vejo filme de suspense ou terror, então não sei se sirvo de base). A que achei mais assustadora foi a do norte-americano Richard McGuire.
Se quiser ler mais em português sobre a animação, gostei e sugiro este texto. E, se quiser ter sua própria opinião, assista ao filme! Quando assistirmos ao filme 3, postarei aqui. Agora 'bora traduzir pra pagar as contas, né?
Filme 1: "O Samurai" (1967)
Bar Owner: Who are you?
Jeff Costello: Doesn't matter.
Bar Owner: What do you want?
Jeff Costello: To kill you.
[shoots him]
Jeff Costello: Doesn't matter.
Bar Owner: What do you want?
Jeff Costello: To kill you.
[shoots him]
O Leo (meu marido, pra quem não sabe) copiou outro dia de um amigo do trabalho (o Miguel) uns 90 filmes e sugeriu que assistíssemos a todos eles em ordem alfabética quando desse. Topei. E ontem, quando estávamos assistindo ao segundo, falei que eu ia começar a escrever sobre cada filme assistido aqui no blog. Assim aproveito e atualizo esse espaço com algo interessante e útil. Não vou fazer uma crítica, porque não entendo nada de cinema. Só vou escrever como uma espectadora comum e mais mesmo para me servir de lembrança, porque eu não sei o que acontece que eu lembro que assisti a um filme, lembro que o filme foi bom, mas, depois de um tempo, detalhes dele simplesmente somem da minha memória. Então ficará aqui um registro aproximado do que achei. Vou começar com o primeiro filme que assistimos semana passada e no post seguinte falo do que vimos ontem.
O primeiro filme da lista foi "Le samouraï" ou "O samurai", um filme francês de 1967 estrelado por Alain Delon. Confesso que na hora que o Leo deu o play e vi que era francês já desanimei e achei que a ideia de assistir pela ordem alfabética não tinha sido boa, mas segui em frente. O filme começa e se passam vááááááários minutos até que alguém abre a boca e fala algo (além de mim, né, que falo durante o filme todo — como sempre reclama meu irmão André). Acho que o Leo comentou que eu "não tinha paciência mesmo" e daí acho que resolvi entrar no filme de cabeça e encarar a experiência como algo interessante.Ainda bem. Porque foi mesmo (fora o fato de eu ter dormido nos 5 minutos finais, que vi ontem).
O filme conta a história de Jeff Costello (Alain Delon), um assassino profissional que nunca é pego, mas que, após cometer um de seus assassinatos, é visto por testemunhas e começa a ser investigado pela polícia. Não vou ficar dando detalhes, então quem quiser ler mais no imdb sobre o filme, clique aqui.
Minhas impressões: gostei da música do filme, cheia de jazz e do clima noir. Acho que as melhores e mais marcantes cenas para mim foram quando Jeff entrava em uns carros para roubá-los. Não existia ligação direta naquela época? Achei bem engraçado o cara andar com um molho de chaves e ir testando uma por uma até o carro dar a partida. O lance do passarinho na gaiola e o apartamento cinza dele dão um clima bem deprê e solitário ao filme também. E o final foi bem interessante também. Dá pra entender bem o que o personagem estava sentindo. Achei uma resenha bem interessante desse filme neste link e concordo. Enfim, se você está cansado desses filmes hollywoodianos, em que o que mais importa é a bilheteria, assista! Mas, se não está cansado, assista também. ;-)
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Música boa e barata em Bauru
Ontem, eu e o Leo fomos ao Sesc de Bauru para assistir ao show do MPB4. O Sesc é um daqueles lugares que faz a gente acreditar no Brasil e em um futuro melhor, porque eles conseguem difundir a cultura a preços totalmente acessíveis. E os esportes, a educação, enfim, a base para um país melhor.
Para ver o MPB4, que é um dos mais importantes grupos vocais do Brasil, com mais de 45 anos de carreira, a gente só teve que investir 4 reais cada um, porque a empresa do Leo é associada do Sesc e nós também (por consequência e porque fomos lá nos matricular). Mas, mesmo quem não é associado, ia pagar bem pouco, ou 8 reais (aposentados, professores, estudantes, usuário matriculado no Sesc fora de empresa) ou 16 reais, que era a entrada inteira.
Quer dizer, se você ficou sabendo desse show, curte MPB, podia ir e não foi, perdeu... Porque foi arrepiante. As músicas mais emocionantes foram "O que é, o que é", "Cálice", "Quem te viu, quem te vê". Fora as outras que cantaram, por exemplo, Chega de Saudade, Roda viva, A lua. Foram muitas músicas! Não tirei foto nenhuma, nem fiz nenhum vídeo, porque estava longe e também achei que ia ter bastante material na Internet, mas por enquanto não achei nada do show de Bauru direito! Mas coloco aqui um vídeo de Cálice do show que eles fizeram no Sesc Pompéia de SP. Aproveitem! E se eles pintarem pela sua cidade, vá!
(foto retirada do Facebook deles, sem nome do fotógrafo)
Para ver o MPB4, que é um dos mais importantes grupos vocais do Brasil, com mais de 45 anos de carreira, a gente só teve que investir 4 reais cada um, porque a empresa do Leo é associada do Sesc e nós também (por consequência e porque fomos lá nos matricular). Mas, mesmo quem não é associado, ia pagar bem pouco, ou 8 reais (aposentados, professores, estudantes, usuário matriculado no Sesc fora de empresa) ou 16 reais, que era a entrada inteira.
Quer dizer, se você ficou sabendo desse show, curte MPB, podia ir e não foi, perdeu... Porque foi arrepiante. As músicas mais emocionantes foram "O que é, o que é", "Cálice", "Quem te viu, quem te vê". Fora as outras que cantaram, por exemplo, Chega de Saudade, Roda viva, A lua. Foram muitas músicas! Não tirei foto nenhuma, nem fiz nenhum vídeo, porque estava longe e também achei que ia ter bastante material na Internet, mas por enquanto não achei nada do show de Bauru direito! Mas coloco aqui um vídeo de Cálice do show que eles fizeram no Sesc Pompéia de SP. Aproveitem! E se eles pintarem pela sua cidade, vá!
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